viernes, 5 de marzo de 2010

Ana María Machado en Globo.com

Terremoto foi 'assustador', relata escritora Ana Maria Machado (Globo.com)
Brasileiros foram ao Chile para congresso de literatura infanto-juvenil.


Grupo está bem e aguarda restabelecimento de voos ao Brasil.

Um grupo de autores e profissionais ligados ao setor editorial brasileiro continua em Santiago à espera de poder voltar ao Brasil depois do terremoto que abalou o Chile na madrugada de sábado. Como o aeroporto local permanecia fechado até este domingo (28), não há ainda perspectiva de regresso, conforme relataram alguns dos viajantes à reportagem do G1.

Segundo José Castilho Marques Neto, diretor-presidente da Fundação Editora da UNESP, os cerca de 40 brasileiros que foram ao Chile para o Congresso Ibero-americano de Língua e Literatura Infantil e Juvenil (Cilelij) estão bem, apesar do susto sofrido com o terremoto deste sábado (27).

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“O momento é muito assustador, não ter terra firme. E durou muito tempo, quase três minutos”, disse a escritora Ana Maria Machado, integrante da Academia Brasileira de Letras. Ela estava em seu quarto de hotel quando o primeiro tremor começou, na madrugada deste sábado. Um hóspede peruano, mais habituado a situações como esta, a orientou a calçar os sapatos para sair do hotel, já que havia muitos cacos e material pontiagudo pelo chão.

Apesar de ter sido abalado, o hotel em que estava a escritora não sofreu abalo estrutural, conta. “Tivemos muita sorte. Podia ter sido muito pior”, comenta, referindo-se aos milhares de chilenos que foram afetados de forma muito mais grave pelo desastre. Lygia Bojunga Nunes, que assim como Ana Maria Machado já ganhou o Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o mais importante do mundo para a literatura infantil, está hospedada no mesmo local, no centro da capital chilena. “Foi uma experiência muito forte para todos nós brasileiros”, conta Lygia. “O hotel sofreu várias rachaduras, mas tem estrutura muito sólida. Nada de muito grave aconteceu”, concluiu. Castilho, da Editora Unesp, conta que neste sábado representantes do grupo foram até a embaixada brasileira em Santiago para notificar sua presença no país, mas não foram recebidos. “A nossa preocupação é que não tenhamos nenhum tratamento privilegiado. Queríamos dizer que estamos aqui. Ser lembrados caso houvesse algum voo de resgate”, apontou. “Algumas destas pessoas são monumentos da literatura brasileira”, acrescenta. A embaixada entrou em contato com o grupo neste domingo, segundo informa Castilho.
O Cilelij foi suspenso devido ao terremoto.

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